Novidades: Ford traz primeiro lote do Maverick Hybrid e F-150, prepara fábrica e mais
A Ford, nos últimos dias, veio com boas novas para adiantar seu futuro no Brasil. Elas envolvem as picapes da marca vendidas por aqui, Maverick, Ranger e F-150. A primeira, finalmente, passará a ser vendida no mercado nacional em suas versões híbridas e algumas unidades já estão em solo brasileiro para o evento de lançamento (ocorrerá ainda no primeiro semestre), enquanto a segunda, que vai receber nova geração, tem sua fábrica aperfeiçoada na Argentina e a terceira passou a ser oficialmente importada.
A Maverick, caminhonete média com carroceria monobloco, que deriva do SUV Bronco, com certo atraso receberá opção de mecânica híbrida no nosso mercado. Hoje ela é sempre vendida com um 2.0 turbo a gasolina, mas em breve será lançado um 2.5 naturalmente aspirado, também a gasolina mas do ciclo Atkinson, aliado a um motor elétrico dianteiro. São quase 200 cv de potência combinada.
O sistema é um híbrido puro, daqueles que pode mover o carro apenas com eletricidade, mas não plug-in. Ao que tudo indica, será a primeira picape híbrida do Brasil, e promete muita eficiência, segundo dados do INMETRO e Ford: mais de 14 km/l na estrada e quase 18 km/l na cidade, resultando em pelo menos 800 km de alcance misto (são 52 litros de capacidade no tanque). O câmbio é um continuamente variável (CVT), dedicado pra carros híbridos. A Maverick Hybrid é mexicana. Leia mais sobre ela aqui.
Já a F-150, que já foi lançada no início do ano no esquema de pré-venda, passa agora a ser importada oficialmente, sempre vinda dos Estados Unidos. A grandalhona, rival de Ram e GM Silverado, é vendida em duas versões com preços próximos de R$500 mil. Em ambas há o V8tão de 5.0 litros do Mustang, o motor Coyote, calibrado para 405 cv de potência e 56,7 mkgf de torque. A transmissão automática também vem do Mustang, e tem 10 marchas.
Enquanto isso, na Argentina, a planta de Pacheco é preparada para receber a produção da Nova Ranger 2024. A picape, renovada de cabo a rabo, chegará ao Brasil no segundo semestre desse ano. A fábrica terá sua capacidade produtiva aumentada em nada menos que 70%, chegando a 110 mil carros/ano, a linha de produção cresceu bastante (chegando a 2 km), as prensas são quatro vezes mais rápidas e com o dobro da capacidade e a tecnologia entrou com força em todos os processos, desde estamparia até acabamento. Leia quase tudo sobre a picape aqui.