(Lançamento) Jeep Commander 2025 agora tem opção de cinco lugares e novo motor 2.0 turbo

Dias depois de apresentar o Compass 2025 para o mercado brasileiro, a Jeep segue uma receita parecida com o Commander, SUV que, até então, era o único sete lugares nacional da marca. Era: além de seguir a mesma linha do Compass com ligeiras mudanças estéticas (rodas e detalhes na grade, principalmente), nova opção de motorização e versões inéditas, o Commander ganha uma versão de cinco lugares, a mais em conta da linha, que atende aos consumidores que precisam principalmente do enorme porta-malas, que, nesse caso, passa dos 660 litros de capacidade.  

O lado bom é que as versões já existentes estão pelo menos R$18 mil mais baratas: a inédita Longitude de cinco lugares estreia por R$217.290, seguida da conhecida Longitude de sete lugares por R$226 mil (eram R$241 mil), Limited flex por R$241 mil (eram R$262 mil), Overland flex por R$263 mil (eram R$290 mil), Overland turbodiesel por R$298 mil (eram R$340 mil), Overland 2.0 turbo por R$308 mil e Blackhawk 2.0 turbo por R$321 mil, essas duas últimas, novidades. Assim como o Compass, o Commander 2025 também enxugou suas versões a diesel: sai de linha a Limited TD380, enquanto a Overland TD380 recebeu um descontão de quase R$42 mil no seu preço básico.  

O motor 2.0 16v turbodiesel, Multijet, entrega até 170 cv de potência e cerca de 38,5 mkgf de torque, acoplado sempre a uma transmissão automática de nove velocidades e a tração 4×4 com reduzida e seletor de tipos de terreno. Nada mudou nesse trem de força com relação a linha 2024, assim como nas versões flex: nelas, continua o 1.3 turbo de quatro cilindros, superalimentado e com tecnologia MultiAir, chegando a 180/185 cv e 27,5 mkgf (gasolina/etanol). Aqui, o câmbio é automático de seis marchas e a tração sempre tração dianteira. 

Foto: Jeep/divulgação

Como boa nova, para as versões mais caras da linha (Overland de R$308 mil e Blackhawk), é novidade o 2.0 16v turbo a gasolina, o famoso motor Hurricane, que já está nos cofres das Ram Rampage, Jeep Wrangler e Rubicon, além de alguns Compass 2025. O Hurricane, com turbo, duplo comando variável e injeção direta de gasolina, despeja 272 cv de potência e 40,8 mkgf de torque para as quatro rodas do Commander (tração 4×4 sob demanda), e atua junto da caixa automática de nove marchas, mesma da versão turbodiesel. O destaque do novo motor, sem dúvidas, é o desempenho arisco: no Jeep de sete lugares, são apenas 7 segundos na prova de 0 a 100 km/h, correndo até os 220 km/h. A Jeep fala em um consumo médio de 8,2 km/l na cidade e até 10,2 km/l na estrada, sempre com gasolina.  

As duas versões movidas pelo motor 2.0 turbo a gasolina também tem acertos exclusivos de molas e amortecedores, sistema de escapamento com cano duplo e informações extras no painel de instrumentos digital (pressão do turbo e força G, por exemplo). Além disso, a inédita Blackhawk, que se posiciona no topo da gama, aposta na esportividade: traz rodas escurecidas, faróis com máscara negra, troca alguns cromados por apliques em preto brilhante, ganha pinças de freio pintadas de vermelho, logotipos pretos, bancos bordados com o nome da versão, e troca o tom marrom da cabine por cores escuras. A Overland 2.0 turbo segue no caminho do luxo e requinte.  

Toda a linha Commander também está bem mais equipada, principalmente no que diz respeito a segurança e tecnologias a bordo: desde a Longitude de cinco lugares, há um sistema de som assinado pela Harman Kardon com 450 Watts de potência, além do pacote ADAS, composto pelo piloto automático adaptativo (ACC), função de manutenção do carro na faixa, alerta de colisão frontal, frenagem autônoma de emergência, alerta de saída de faixa ativo, comutação automática do farol alto, detector de fadiga do motorista, leitor de placas de trânsito, monitor de ponto-cego com aviso sonoro e alerta de tráfego cruzado traseiro. Antes, eram itens restritos as versões mais caras. 

Lembrando que seguem de série outros itens interessantes, como o conjunto óptico full-LED, bancos em couro, tampa do porta-malas com abertura/fechamento elétricos, multimídia de 10,1” com conexões sem fio, painel de instrumentos digital de 10,2” e mais. As versões mais caras acrescentam os ajustes elétricos para os bancos dianteiros (o do motorista tem memória de posição, função inédita), teto panorâmico, interior parcialmente revestido em camurça marrom, airbag de joelhos para o motorista, internet 4G a bordo, Alexa integrada à multimídia, controle eletrônico de descidas (HDC), entre outros.  

A Jeep também aproveitou a ocasião para anunciar que toda a sua linha de carros 0 km fabricados no Brasil (Renegade, Compass e Commander) passa a contar com garantia de cinco anos. O novo padrão de cobertura da marca ainda se estende aos carros da linha 2022 em diante. Ou seja, vale para todos os Renegade 1.3 turbo, Compass reestilizados e Commander já vendidos desde o lançamento. Porém, para esses usados receberem a garantia extra, alguns requisitos precisam ser cumpridos: todas as revisões programadas devem estar em dia e o carro precisa ter menos de 60 mil km rodados. Quem vacilar com a manutenção programada ou rodar muito, segue com a garantia anterior, com prazo de três anos.  

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Com 22 anos, está envolvido com o meio automotivo desde que se conhece por gente através do pai, Douglas Mendonça. Trabalha oficialmente com carros desde os 17 anos, tendo começado em 2019, mas bem antes disso já ajudava o pai com matérias e outros trabalhos envolvendo carros, veículos, motores, mecânica e por aí vai. No Carros&Garagem produz as avaliações, notícias, coberturas de lançamentos, novidades, segredos e outros, além de produzir fotos, manter a estética, cuidar da diagramação e ilustração de todo o conteúdo do site.