(Lançamento) Hyundai Kona: SUV chega híbrido ou elétrico com preços agressivos
By Lucca Mendonça
11 de julho de 2023
A Caoa passa a vender, oficialmente, o coreano Hyundai Kona no mercado brasileiro. Com porte próximo ao de um VW T-Cross e design polêmico, que divide opiniões, o SUV chega com duas opções de motorização: híbrida (HEV) e 100% elétrica (EV). Assim como tem trabalhado com a linha Chery, posicionada a preços agressivos, a Caoa apelou para o bom custo X benefício do Hyundai, que chega por R$169.990 no caso do híbrido ou R$219.990 pelo elétrico.
Lembrando que, há pouco tempo, o Kona já havia sido confirmado por preços bem maiores, mas, segundo a Caoa, as reduções se devem pela valorização do Real frente ao Dólar. Quem ganha é o consumidor: o Kona híbrido passa a ser o mais barato da categoria (excluindo os semi-híbridos, claro), enquanto o Kona EV também se posiciona numa faixa bastante interessante, bem abaixo dos R$260 ou R$270 mil cobrados por outros SUVs compactos elétricos no mercado brasileiro.
O HEV, híbrido, traz a junção do 1.6 16v de aspiração natural e injeção direta, que bebe só gasolina (cerca de 105 cv de potência e 15 mkgf de torque), aliado a um motor elétrico dianteiro de outros 43 cv e 17 mkgf. Unido, o powertrain entrega 141 cv de potência e 27,0 mkgf de torque para as rodas dianteiras, e quem cuida dessa força é uma transmissão automática de seis marchas. Nele não há a opção de recarga externa, ou seja, não é plug-in. As baterias do conjunto híbrido tem algo em torno de 1,6 kWh de capacidade.
Já o elétrico, que tem até design exclusivo da frente (ela é fechada, sem grade, e com mudanças estéticas, incluindo a porta de recarga), tem 136 cv de potência e pouco mais de 40 mkgf de torque extraídos de um motor elétrico dianteiro. O Kona EV tem 39,2 kWh de capacidade no conjunto de baterias de íon-lítio, que permitem alcance de 300 km pelo ciclo WLTP, ou 252 km pelo ciclo INMETRO. Seu desempenho é interessante para um SUV, mas mediano para um elétrico: são 10 segundos na prova de 0 a 100 km/h, e máxima de 155 km/h.
A dupla, híbrido e elétrico, mede 4,2 m de comprimento, 1,8 m de largura, 1,57 m de altura e, graças a plataforma moderna, tem 2,60 m de entre-eixos. O porta-malas tem 361 litros no híbrido e 332 litros no elétrico, outro ponto não tão generoso no SUV. Lembrando que essa base do Kona não é a mesma do Stonic, seu parente feito pela Kia, mas sim outra maior e que permite eletrificação completa, compartilhada com o Kia Seltos, SUV médio de porte do Jeep Compass.
Dentre os itens de série, o híbrido traz conjunto óptico em LED, head-up display, interior em couro preto, rodas diamantadas aro 16, ajustes elétricos para o banco do motorista, ventilação e aquecimento para os bancos dianteiros, ar-condicionado automático digital, carregador de celular sem fio, freio de mão eletromecânico com função Auto Hold, multimídia de 10,2” completa, painel de instrumentos digital de outras 10,2”, piloto automático adaptativo (ACC), alerta de colisão com frenagem autônoma de emergência, alerta de saída de faixa ativo, assistente de manutenção em faixa, monitor de ponto-cego, 6 airbags e por aí vai. Pelo preço, muitíssimo recheado.
O Kona elétrico traz basicamente o mesmo conteúdo de série, mudando apenas pontos específicos, como as rodas maiores (aro 17), a cabine em dois tons (preto e cinza), botões para seleção das “marchas” (ao invés da alavanca), entre outros detalhes de acabamento. As novidades já podem ser reservadas pelo site da Caoa-Hyundai, e unidades já chegam a rede de concessionárias da marca.
