(#TBT) Fiat Scudo faz um ano de Brasil, mas já existe na Europa desde 1995

Furgão é sempre um meio-termo interessante pra quem não se contenta com uma picape, mas também não precisa de um caminhão, principalmente quando o assunto é transportar coisas na cidade. E até dentro desse mundo intermediário existem diferentes tamanhos: pequenos, médios e os grandes.

Furgão é sempre aquele meio-termo entre picapes e caminhões (Foto: Lucca Mendonça)

O tal do médio hoje só tem três representantes no Brasil, que na verdade são o mesmo carro com diferentes emblemas: Fiat Scudo, Peugeot Expert e Citroën Jumpy. A primeira, da Fiat, está fazendo aniversário de um ano aqui no mercado nacional e, apesar de ter chegado bem atrasada, já lidera as vendas do trio com 40% de participação de mercado. Muito desse sucesso é por causa da rede Fiat Professional, focada na linha comercial da marca, que estreou junto do Scudo.

O Fiat, irmão de Peugeot e Citroën, chegou por último mas já vende mais (Foto: Lucca Mendonça)

Falando nele, é um modelo existe muito antes de 2022 na Europa, sempre com irmãos gêmeos da Peugeot e Citroën, em uma estratégia que também existe com Fiat Ducato, Peugeot Boxer e Citroën Jumper. A primeira geração, na verdade, é de lá de 1995, durando até meados dos anos 2000, quando veio a segunda em 2007. A terceira é essa que conhecemos hoje, lançada na linha 2016, que é bem maior que as anteriores. E aqui no Brasil só é oferecida a versão “grande” dos modelos, esticada no comprimento e com espaço traseiro bem maior.

Do ano passado pra cá pouca coisa mudou no utilitário da Fiat, pelo menos no mercado brasileiro: complementando a Branco Banchisa e Cinza Aluminium, chegou uma nova opção de cor, a Preto Carbon, focada nas adaptações de transporte executivo, além das suspensões erguidas em 4 cm para trabalharem melhor no solo lunar daqui. E, junto disso, o interior com detalhes acinzentados ficou totalmente preto, para facilitar a limpeza e esconder danos, como arranhões.

Linha 2024 teve carroceria erguida, nova cor e interior preto (Foto: Fiat/divulgação)

São quase 3 mil Scudo rodando pelo país, numa média de 250 carros/mês, e, como curiosidade, a Fiat afirmou: a maioria deles está em Belo Horizonte (MG) e São Paulo (SP). Dentre as duas opções de carroceria, Cargo fechada e Multi vidrada, a primeira é a mais vendida, apesar da segunda ter um leque muito maior de personalizações e encarroçamentos: pode virar desde ambulância, foodtruck, van escolar e até motorhome. A linha ainda conta com a versão 100% elétrica e-Scudo Cargo, a única realmente europeia do trio: as demais vem do Uruguai.

Vendendo em média 250 unidades por mês, ele aparece mais em MG e SP (Foto: Lucca Mendonça)

Para toda a linha turbodiesel, é de série um compacto e muito econômico 1.5 de quatro cilindros e 16 válvulas, entregando 120 cv de potência e cerca de 30 mkgf de torque, que trabalha junto de uma transmissão manual de seis marchas. Uma das suas virtudes é o espaço de 6,1 m³ do baú, acessível pela porta corrediça lateral direita e pelas duas portas traseiras, e os 1.500 kg de capacidade de carga. Carrega bastante coisa.

Por não passar das 3,5 toneladas de PBT (soma do peso do carro mais a capacidade de carga), qualquer motorista de carro de passeio, com CNH B, pode guiar o Scudo pra onde bem entender, inclusive em garagens de prédios e lugares mais apertados onde uma van maior não entra. Como anda? Aqui você pode ler a avaliação da Cargo, mas em resumo não é nada tão diferente de um SUV grandão, só que com campo de visão bem limitado, típico de um furgão fechado em lata.

Direção é fácil e cheia de mordomias (Foto: Lucca Mendonça)

A vida a bordo é fácil, ainda mais com mordomias como vidros elétricos, travas elétricas até para o baú, chave canivete, retrovisores externos com ajustes elétricos, computador de bordo, rádio AM/FM com Bluetooth e MP3, direção eletro-hidráulica, luzes de neblina, apoio de braço para o motorista, piloto automático, ar-condicionado regulável em graus Celsius e por aí vai. Os preços hoje vão de R$203 mil pela versão Cargo até R$208 mil pela Multi, cobrando R$3 mil extras pelas cores metálicas (só o branco é gratuito). Não há opcionais.

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Com 22 anos, está envolvido com o meio automotivo desde que se conhece por gente através do pai, Douglas Mendonça. Trabalha oficialmente com carros desde os 17 anos, tendo começado em 2019, mas bem antes disso já ajudava o pai com matérias e outros trabalhos envolvendo carros, veículos, motores, mecânica e por aí vai. No Carros&Garagem produz as avaliações, notícias, coberturas de lançamentos, novidades, segredos e outros, além de produzir fotos, manter a estética, cuidar da diagramação e ilustração de todo o conteúdo do site.