(Lançamento) VW Virtus 2023 muda para enfrentar a concorrência. Preços baixaram

Pouco mais de cinco anos depois do seu lançamento inicial, feito no dia 22 de janeiro de 2018, o sedan Virtus muda o design pela primeira vez. Agora sim ele está bem parecido com o Jetta, seu irmão maior que sempre causou confusões do pessoal mais leigo (“aquele é um Virtus ou um Jetta?”). Também rebelou-se, criando identidade própria na linha VW. Ele se distancia do Polo, seu hatch original, para virar algo como um sedan do Nivus, crossover de quem ele herda até os faróis.

Foto: VW/divulgação

São quatro versões: TSI manual (inédita, de R$103.990), TSI automática (também inédita, de R$112.990), Comfortline (R$121.990) e Highline (R$130.030), além da substituta da GTS, batizada de Exclusive em homenagem ao lendário Santana EX de 1990, que sai por R$144.990. A nova Executive aposta numa melhor união entre descrição, luxo e esportividade, mantendo rodas grandes pintadas de preto, detalhes em black piano e motor mais potente da linha.

Foto: VW/divulgação

Esse design não é totalmente novo, já que é o mesmo adotado para o mercado indiano, mas por aqui algumas coisas foram modificadas. A frente, mais retilínea e alta, adota a cara da família Volkswagen, enquanto a lateral muda com novas rodas (aro 15, 16, 17 ou 18, dependendo da versão) e detalhes visuais. A porção traseira recebeu lanternas com novo arranjo das luzes e parachoque redesenhado. Apesar de manter a plataforma modular MQB, com 2,65 m de entre-eixos e porta-malas de 521 litros, o Virtus está cerca de 8 cm mais longo no comprimento total.

Assim como no Polo, o acabamento, constantemente criticado pelo excesso de plásticos e pouca área emborrachada, foi caprichado. No painel há agora aplique macio no centro, enquanto as laterais de porta tem maior área soft-touch. Seu volante passa a ser o mesmo do Nivus e Taos, assim como manopla do câmbio. Nas versões mais caras, o painel de instrumentos Active Info Display (10,2”) e a multimídia VW Play de outras 10” agora tem a companhia do ar-condicionado digital automático touchscreen. Há ainda carregador de celular sem fio de série, assim como USB tipo C.

Há outras boas novas no conteúdo, como o conjunto óptico em LED (desde faróis, luzes de neblina e lanternas) em todas as versões, piloto automático adaptativo (ACC) e frenagem autônoma de emergência de série desde a TSI automática, bem como a função inédita de frenagem em manobras (o carro freia, sozinho, em velocidades baixas de manobra caso identifique um obstáculo, inclusive traseiro), além dos tão requisitados 6 airbags para toda a linha. Lembrando que o Virtus já dispunha antes de detector de fadiga, sistema de frenagem autônoma pós-colisão e bloqueio eletrônico do diferencial traseiro.

Todo o conjunto de suspensão, direção e freios, que agora só tem os discos traseiros na Exclusive, foi revisado. Diferentemente do Polo, o Virtus tem duas variações do motor 1.0 turboflex, uma com 116 cv de potência e 16,8 mkgf de torque (só para as TSI de entrada), e outra de até 128 cv e 20,4 mkgf que está na Comfortline e Highline. A Exclusive mantém o powertrain mais poderoso da extinta GTS: 1.4 turboflex de 150 cv e 25,5 mkgf de torque. Transmissões: manual de cinco marchas para a versão mais em conta e automática de seis velocidades servindo ao restante da linha, incluindo a Exclusive.

Falando em números de desempenho, os Virtus 170TSI manual (de 116 cv) cumprem a prova de 0 a 100 km/h em cerca de 10 segundos, chegando aos 196 km/h de máxima. Os 170TSI automático levam 11,2 segundos na prova de 0 a 100 km/h, atingindo 192 km/h. Os 200TSI automático (128 cv) ficam próximos do TSI manual, com 10 segundos no 0 a 100 km/h e os mesmos 196 km/h de máxima. A Exclusive de 150 cv beira os 210 km/h de velocidade final, indo de 0 a 100 km/h em cerca de 8,5 segundos.

Disponível na rede de concessionárias VW a partir de março, o Novo Virtus tem cinco opções de cores: Branco Cristal, Preto Ninja, Prata Sirius, Cinza Platinum, todas que ele já tem desde 2018, além da inédita Azul Biscay, estreante no Nivus. A fabricante trabalha com garantia de três anos sem limite de quilometragem.

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Com 22 anos, está envolvido com o meio automotivo desde que se conhece por gente através do pai, Douglas Mendonça. Trabalha oficialmente com carros desde os 17 anos, tendo começado em 2019, mas bem antes disso já ajudava o pai com matérias e outros trabalhos envolvendo carros, veículos, motores, mecânica e por aí vai. No Carros&Garagem produz as avaliações, notícias, coberturas de lançamentos, novidades, segredos e outros, além de produzir fotos, manter a estética, cuidar da diagramação e ilustração de todo o conteúdo do site.