(Lançamento) BMW X1 de terceira geração já está à venda por R$297 mil
Sem muito alarde, a BMW lançou nessa semana a terceira geração de seu SUV compacto X1. O modelo, famoso no Brasil há mais de uma década, é nacional, feito na planta de Araquari (SC), e mantém a plataforma modular UKL2 da geração anterior. Apesar disso, está totalmente novo na carroceria e interior, crescendo nas dimensões e recebendo tecnologias inéditas. São três versões disponíveis: sDrive18i de R$296.950, sDrive20i X-Line de R$328.950 e sDrive20i M Sport de R$349.950.
Por esses valores, ele chega sendo um dos carros de produção nacional mais caros. Por fora, há um enorme quê de seus irmãos maiores X3 e X5, com aparência mais robusta e esportiva. São 7 cm a mais no comprimento (chegando aos 4,5 m), 2 cm a mais no entre-eixos (passando a 2,69 m), outros 2 cm extras na largura (1,84 m) e bons 5 cm a mais de altura (1,64), o que a deixa bem próximo do seu arquirrival Audi Q3. Na verdade, os dois agora são praticamente idênticos no tamanho, diferindo apenas na altura (o Q3 é mais baixo).
Apesar de estar maior, o X1 perdeu alguns litros de porta-malas, comportando agora 476 litros, ante os 505 da linha anterior. As rodas, assim como a carroceria, cresceram: 18 polegadas para a versão de entrada, 19 polegadas para a intermediária e 20 para a topo de linha. Seu interior foi renovado, mas ainda segue próximo ao do sedan Série 3, com multimídia de 10,7” (trazendo inúmeros serviços e conexões wireless com smartphones) e instrumentos digitais de 10,2” integrados numa ilha digital inteiriça, além de novo volante, bancos e por aí vai.
Dentre os itens de série, Park Assist, ar-condicionado automático digital trizone, chave presencial, tampa do porta-malas com abertura elétrica presencial, pacote Driving Assistant Plus (vários assistentes inteligentes de condução), head-up display, teto-solar panorâmico, sistema de som assinado pela Harman Kardon, carregador de celular sem fio, bancos em couro com ajustes elétricos dianteiros, faróis full-LED adaptativos, comandos de funções do carro por voz (“Olá BMW”) etc.
Mecanicamente há mais novidades com a adoção do motor 1.5 tricilíndrico turbo para a versão mais em conta, configuração inédita no nosso mercado. Esse propulsor, vindo do hatch 118i e com injeção direta, trabalha apenas com gasolina, gerando 156 cv de potência e 23,4 mkgf de torque. Embora não tenha divulgado dados de desempenho do X1 1.5 turbo, a BMW fala em boas médias de consumo segundo o INMETRO: 11,4 km/l na cidade e 13,5 km/l na estrada.
As mais caras, sDrive20i X-Line e sDrive20i M Sport, compartilham do mesmo trem de força, também renovado. Aqui há um 2.0 turbo de quatro cilindros em linha, com injeção direta e duplo comando variável, de 204 cv de potência e 30,6 mkgf de torque. Ele também só bebe gasolina, mas entrega o melhor desempenho do X1: 7,6 segundos na prova de 0 a 100 km/h e máxima de 236 km/h, segundo dados oficiais.
Em ambos os casos, seja 1.5 turbo ou 2.0 turbo, há uma transmissão automatizada de dupla embreagem (StepTronic) de sete velocidades, que entrega a força para as rodas da frente.
Já disponível na rede de concessionárias da marca, com cerca de 55 pontos, a terceira geração do SUV BMW X1 tem seis opções de cores para a carroceria: Branco Alpino, Preto Safira, Azul Phytonic, Verde Cape York, Prata Space e Azul Portimão. Há ainda três tons de acabamento interno: totalmente preto, preto com marrom e preto com cinza. A garantia é de dois anos sem limite de quilometragem.