(Lançamento) VW T-Cross 2025 segue design europeu e evolui pelo mesmo preço


Após cinco anos e alguns meses do primeiro lançamento do T-Cross no Brasil, período em que ele já emplacou mais de 320 mil unidades em solo nacional, o SUV recebe as tão esperadas melhorias na linha 2025. Apesar dos atrasos para a estreia do carro reestilizado, ele felizmente seguiu seu irmão europeu e evoluiu no design, acabamento, tecnologias e conteúdo de série. Até o momento, os preços são os mesmos da linha 2024, para a alegria dos consumidores, e também da fabricante, que pretende mantê-lo como líder do segmento.

A gama de versões está menor, já que a configuração de entrada Sense sai de linha, ao menos por enquanto: ela costuma surgir e desaparecer do catálogo do SUV com frequência, então deve ser apresentada em um outro momento. Continuam as demais: 200 TSI (R$143 mil), Comfortline (R$161 mil) e Highline (R$176 mil), porém com novos conteúdos e pacotes opcionais.
No design, a dianteira está mais sisuda, seguindo a última identidade visual da marca, com novos parachoque, grade e posição das luzes dos faróis, agora em LED para todas as versões. Na Comfortline e Highline, ainda, um filete de LED une os dois faróis através da grade. As laterais contemplam rodas de liga-leve redesenhadas, enquanto a traseira também recebe novo parachoque (que dá a impressão de um carro mais altinho e aventureiro) e lanternas remodeladas, também interligadas por um filete de LED que cruza a tampa do porta-malas. A VW, aliás, é enfática: praticamente todas as luzes externas do Novo T-Cross são em LED.
Por dentro, como em todo bom facelift de meia-vida, não há revoluções, mas sim evoluções: o painel estreia novos formatos das saídas de ar, uma posição mais elevada e ressaltada da multimídia, além de uma melhora merecida no seu nível de acabamento. Assim como nos Virtus mais caros, há um aplique em material macio no centro do painel e nas laterais de portas, e todas as versões contam com novos materiais e superfícies na cabine. Mudam também detalhes do console central, como o apoio de braços, e os revestimentos dos bancos.

Mecanicamente, não há nenhuma grande novidade: segue o motor 1.0 turboflex (EA-211 200TSI) com seus 116/128 cv de potência e 20,4 mkgf de torque (gasolina/etanol) para as versões 200 TSI e Comfortline, enquanto a Highline é a única equipada com o 1.4 turboflex (EA-211 250TSI) de 150 cv de potência e 25,5 mkgf de torque (gasolina/etanol). Nos dois casos, só existe um câmbio: automático de seis marchas, com modo de trocas manuais. O SUV compacto ainda tem freios a disco nas quatro rodas de série.

Segundo a fabricante, o T-Cross 2025 consegue acelerar de 0 a 100 km/h em apenas 8,6 segundos com motor 1.4 turboflex, ou em 10,0 segundos quando equipado com o 1.0 turboflex. Curiosamente, até a linha 2024 esses números eram 0,1 segundo maiores.

Na lista de equipamentos de série, todas as versões evoluíram, e agora contam com a multimídia VW Play de 10,1”, painel de instrumentos digital (8” ou 10,2”, dependendo da versão), frenagem autônoma de emergência, detector de fadiga do condutor e alerta de uso do cinto de segurança para os cinco ocupantes. Como antes, desde a configuração 200TSI, o T-Cross segue com ajustes de altura e profundidade da coluna de direção, volante multifuncional, sensores de estacionamento traseiros, saídas de ventilação traseiras, piloto automático adaptativo (ACC), bloqueio eletrônico do diferencial, frenagem autônoma pós-colisão, frenagem autônoma em manobras e 6 airbags.
Na versão mais cara, há ainda bancos em couro, sensor de chuva, acendimento automático dos faróis, ar-condicionado automático dual zone, carregador de celular sem fio, seletor de modos de condução, retrovisor interno fotocrômico e rodas de liga-leve diamantadas de 17”. A versão de entrada 200 TSI pode ganhar câmera de ré, retrovisores com ajustes elétricos, rodas de liga aro 17 e sensores de estacionamento dianteiros no pacote opcional Interactive. A Comfortline, intermediária, também tem o opcional do teto-solar panorâmico, porém nesse caso ele acompanha o retrovisor fotocrômico e o sensor de chuva. Os bancos em couro também são a parte aqui.

Opcionalmente, a versão Highline pode ter, além de teto-solar panorâmico e pacote ADAS com alguns outros assistentes de condução, um jogo de pneus Pirelli Seal Inside, uma espécie de evolução dos runflat, que permitem condução mesmo com danos mais superficiais, sem perder muita pressão. Ele é acompanhado do pacote Dark, que escurece detalhes do carro, incluindo as rodas.

O SUV compacto da VW, que deve começar a ser vendido em junho, ainda é produzido na planta paranaense de São José dos Pinhais. A marca destaca que o T-Cross tem o menor custo de propriedade, aquele que engloba manutenção, seguro, combustível, itens de desgaste padrão e taxas, do segmento, enquanto conta com uma generosa lista de acessórios com mais de 90 itens de personalização. As opções de cores são: Branco Puro, Preto Ninja, Prata Pyrit, Cinza Platinum, Vermelho Sunset e Azul Norway. Há ainda a Cinza Ascot, mas só para carros Highline equipados com o opcional do pacote Dark.