(Lançamento) Renault Kwid 2026 tem novidades, mas deixa de ser o carro mais barato do Brasil


Ok, “barato” não é exatamente a melhor palavra para definir o mercado de carros 0 km no mercado brasileiro atual. Mas, ainda assim, Renault Kwid e Fiat Mobi brigam, pau a pau, para ver quem fica com o título de “automóvel 0 km menos caro do país”. Ora está com um, ora com outro. Como o Renault Kwid passa por mudanças discretas agora na linha 2026, seu preço subiu, por isso agora o título é do arquirrival Mobi. De qualquer forma, o hatch subcompacto da Renault agora é tabelado em R$78.410 na versão de entrada Zen (eram R$77.240), R$81.620 na Intense (eram R$80.270) e R$85.140 na Outsider (eram R$83.270).
E, no meio desse caminho, há ainda uma nova versão: é a Iconic, de R$85.020, que entra no lugar da Intense Biton com elementos emprestados da Outsider aventureira (como racks de teto e apliques nos parachoques), e proposta mais urbana e descolada. Opcionalmente, é possível tê-la com rodas de liga-leve aro 14 escurecidas, mas, de série, há um jogo de calotas plásticas.

Também estão na Iconic apliques pela carroceria na cor Amarelo Citron (popularmente chamada de “cor de marca-texto”), teto preto, além de adesivos laterais no lugar dos apliques plásticos. A Outsider, vale falar, também ganha alguns detalhes em Amarelo Citron e adesivos laterais no lugar dos acabamentos plásticos nas portas. Como outras boas novas, todas as versões passam a contar com alto-falantes traseiros, instalados na coluna C. Além disso, a tomada 12 Volts do console central dá lugar a uma porta USB-C, também de série para toda a linha.
A versão de entrada Zen, porém, deixa de ter rádio AM/FM de série, e agora oferece apenas preparação para som (alto-falantes, fiação e antena). Ela, aliás, segue com os 4 airbags, controles eletrônicos de estabilidade (ESP) e tração (TC), assistente de partida em rampas (Hill Holder), alerta de uso do cinto de segurança para todos os ocupantes, sistema Start & Stop, monitor de pressão dos pneus (TPMS), painel de instrumentos com mostradores em LED, computador de bordo, ar-condicionado, direção elétrica, vidros dianteiros elétricos, travas elétricas etc.
A Intense complementa a lista com maçanetas externas na cor da carroceria, capas dos retrovisores em preto brilhante, retrovisores externos com ajustes elétricos, multimídia de 8” com conexões Android Auto e Apple CarPlay, câmera de ré, comandos de som na coluna de direção e lanternas traseiras em LED, mas suas calotas passam a ser iguais as da Zen, com pintura cinza. A Iconic soma as rodas em liga-leve, detalhes em Amarelo Citron, teto preto e adesivos laterais. Na Outsider, estão os bancos exclusivos com costuras na “cor de marca-texto”, e outro jogo de rodas de liga-leve opcional (de série, há calotas plásticas que imitam rodas).
Toda a linha segue com o motor 1.0 12v, de três cilindros e aspiração natural, rendendo 68/71 cv de potência com 9,4/10,0 mkgf de torque (gasolina/etanol). O câmbio é manual de cinco marchas. Com esse powertrain, a Renault declara pelo menos 13,5 segundos na prova de aceleração de 0 a 100 km/h, com velocidade máxima ao redor dos 155 km/h (dados com etanol). Seu consumo de combustível é um dos melhores dentre os carros somente a combustão: pelo INMETRO, 10,4 km/l na cidade e 10,8 km/l na estrada com etanol, ou 14,6 km/l urbano e 15,5 km/l rodoviário com gasolina. O tanque segue com 38 litros.
A Renault ainda destaca a alta capacidade do hatch para atravessar obstáculos, já que o ângulo de ataque de 24º e o ângulo de saída de quase 42º foram mantidos, bem como os 18,5 cm de altura livre do solo. O Kwid hoje tem o maior entre-eixos do seu segmento, com 2,42 m, bem como o porta-malas com maior capacidade (290 litros, ou 1.100 com o banco traseiro rebatido). Nessa linha 2026, a paleta de cores é pouco animadora: Branco Glacier, Preto Nacré, Prata Étoile e a inédita Cinza Cassiopée.