(Lançamento) Novo Peugeot 208 se iguala ao europeu em design e versões
A Peugeot já apresentou, lançou e adiantou quase todos os detalhes sobre o Novo 208 2025, mas as vendas ainda não começaram. Essa é a reestilização de meia-vida do hatch produzido na Argentina, e com ela, o carro fica em dia com o Europeu no design e na gama de versões. Aliás, algumas delas mudaram: saem de linha a Like 1.0, a Active 1.6, a Roadtrip 1.6, a Style 1.0 turboflex, a Griffe 1.0 turboflex e a elétrica e-208 (essa por baixas vendas).
Agora, o 208 poderá ser adquirido em quatro configurações: Active 1.0 (substitui a Like), Style 1.0 (mantida da linha 2024), Allure 1.0 turboflex (mantida da linha 2024) e GT 1.0 turboflex (nova topo de linha, no lugar da Griffe). Preços? A Stellantis só deve divulgá-los no início das vendas, mas, para efeito de comparação, a linha 2024 do hatch começa em R$92 mil na opção de entrada e passa dos R$116 mil na mais cara.
Como novidades, na dianteira está um novo parachoque mais agressivo e minimalista, acompanhando a grade e o arranjo interno dos faróis. A assinatura em LED passa a ser posicionada completamente no parachoque, com três “garras” acesas. As laterais esbanjam novas rodas (ou calotas, dependendo da versão) e arcos do parachoque em preto brilhante (só na GT), e a parte traseira ganha também novo parachoque e outras posições das luzes das lanternas. As dimensões continuam iguais, o que inclui tamanho do porta-malas (265 litros) e tanque de combustível (47 litros). Suspensão, freios e direção também conservam a mesma construção básica de antes.
O interior é o que muda menos no Novo 208 2025: são inéditas as forrações dos bancos e detalhes de acabamento, enquanto o volante recebe o novo emblema da marca. Nas versões mais caras, há ainda um novo painel de instrumentos digital 3D, emprestado do seu irmão maior Novo 2008.
O veterano motor 1.6 16v EC5 foi aposentado, mas os 1.0 6v Firefly aspirado e 1.0 12v T200 turboflex continuam como antes. O primeiro rende 71/75 cv de potência com 10,0/10,7 mkgf de torque, e é ligado sempre a um câmbio manual de cinco marchas. Já o segundo, T200, tem 125/130 cv e sempre 20,4 mkgf de torque (gasolina/etanol), trabalhando em conjunto com uma transmissão automática tipo CVT, programada para emular sete marchas.
A Peugeot fala em até 15,4 segundos na aceleração de 0 a 100 km/h das versões aspiradas (Firefly), ou interessantes 9,2 segundos no caso das turbo (T200). Para o 208 1.0 Firefly aspirado, o consumo médio divulgado pelo INMETRO é de 9,6 km/l na cidade e 11,1 km/l na estrada com etanol ou 13,3 e 15,8 km/l com gasolina, respectivamente. Os 208 T200, turbo, já prometem 8,8 km/l na cidade e 10,0 km/l na estrada com etanol, ou 12,5 e 14,1 km/l com gasolina, na ordem.
O hatch recebeu alguns novos equipamentos, a exemplo do painel de instrumentos digital 3D com novo visual na versão GT, além de um carregador de celular sem fio mais potente (15 Watts) e espelhos de cortesia nos quebra-sóis de motorista e passageiro. A GT mais cara ainda oferece rodas diamantadas aro 17, conjunto óptico full-LED, faróis com acendimento automático e comutação automática da luz alta, leitor de placas de sinalização, câmera 180º, multimídia de 10” com conexões sem fio com Android Auto e Apple CarPlay, ar-condicionado automático digital, bancos e volante forrados em couro sintético, chave presencial, partida do motor por botão, alerta de colisão frontal, frenagem autônoma de emergência, alerta de saída de faixa ativo, 6 airbags etc.
Ainda sem dizer com precisão quando começam as vendas do hatch renovado, a Peugeot já adiantou que ele terá cinco opções de cores para a carroceria: Branco Banquise, Branco Nacré, Preto Pérola Negra, Cinza Artense e o novo Cinza Selenium.