(Lançamento) Mercedes-Benz aumenta linha com novas versões de EQE e EQS
Logo depois de anunciar uma versão menos cara, a Progressive, do sedan compacto-médio CLA e do SUV compacto-médio GLA, que perdem alguns equipamentos em prol do menor preço de tabela (R$296 mil pelo sedan e R$340 mil pelo SUV), a Mercedes-Benz já anuncia outras novidades: a linha EQE, composta por um sedan e um SUV elétricos de grande porte, troca a antiga versão 300 pela nova 350+, enquanto o gigantesco EQS estreia por aqui a tração integral 4Matic, ainda na configuração 450 SUV.
Os novos EQE 350+ Sedan e SUV seguem com preços similares aos dos EQE 300: R$650 mil e R$700 mil, respectivamente. Os modelos, rivais dos Audi e-tron GT e SUV, não mudam no visual, porém recebem um motor elétrico traseiro mais poderoso e baterias maiores. Agora, eles oferecem 292 cv de potência com 57,6 mkgf de torque imediato (antes eram 245 cv com 55,5 mkgf), que fez reduzir o tempo de aceleração de ambos em 0,7 segundos (no 0 a 100 km/h, são 6,5 segundos para o sedan e 6,9 para o SUV).
A bateria dos modelos, antes de 89 kWh de capacidade, também aumentou para 96 kWh, fazendo com que eles ganhem 54 km de autonomia por carga de acordo com o PBEV do INMETRO (421 km no sedan, ou 406 km no SUV). Pelo ciclo WLTP europeu, nas melhores condições, eles registraram até 650 km de alcance. A recarga pode ser feita em fontes de baixa ou alta potência (até 170 kW).
Não há mudanças significativas nos equipamentos de série. Os modelos seguem com o kit externo AMG Line, rodas aro 21, multimídia de 12,3”, ajustes do carro por comandos de voz (“Olá Mercedes”), configuração acústica durante rodagem (pode simular diferentes sons enquanto o carro trafega), conjunto óptico inteiro em LED, faróis inteligentes matriciais, câmera 360º, ar-condicionado automático digital, bancos em couro (dianteiros com ajustes elétricos e memória), seletor de modos de condução, Park Assist, navegador GPS, head-up display, iluminação ambiente em LED personalizável, teto-solar panorâmico, sistema de som assinado, carregador de celular sem fio e mais.
Na lista de suas funções interessantes, estão as rodas traseiras esterçantes em até 10º no SUV ou 4,5º no Sedan, o que facilita as manobras e melhora o comportamento dinâmico dos carros. Suas suspensões, independentes nas quatro rodas, são pneumáticas.
Já o SUV grandalhão EQS450 tem como grande novidade a tração integral 4Matic, que é permanente e trabalha sozinha. Ela só vem graças a adoção de um segundo motor elétrico, instalado junto ao eixo dianteiro, fazendo par ao outro traseiro. No total, são os mesmos 360 cv de potência, mas com um avanço enorme no torque instantâneo, que subiu de 57 para 81 mkgf. O modelo, que tem sete lugares no esquema 2+3+2, também ganha baterias maiores (118 kWh, versus 108 da versão anterior), elevando seu alcance por carga de 411 para 470 km (PBEV do INMETRO). Seu 0 a 100 km/h também melhorou: de 6,7 segundos, baixou para 6,1.
Apesar das melhorias, ele agora custa menos: R$940 mil. Antes era tabelado em R$1 milhão. Com 5,13 m de comprimento e 645 litros de porta-malas, continua com o mesmo “recheio”, que inclui a multimídia de quase 18 polegadas, painel de instrumentos digital de 12,3”, tela de entretenimento de 12,3” para o passageiro dianteiro, controles do carro por comando de voz (“Olá Mercedes”), sistema de som Burmester 3D 360º, faróis inteligentes matriciais, pacote externo AMG Line (inclui as rodas aro 21), ar-condicionado digital automático com controle individual traseiro e Park Assist.
Além de um extenso pacote de assistentes de condução, também vem no pacote câmeras 360º, navegador GPS na multimídia, head-up display, bancos dianteiros e traseiros com ajustes elétricos e massagem, teto-solar panorâmico, filtro de ar inteligente e odorizador para a cabine.
O trio de novidades da Mercedes-Benz já pode ser encomendado nas concessionárias da marca espalhadas pelo Brasil. A garantia dos modelos é de três anos sem limite de quilometragem, enquanto as baterias têm cobertura à parte: 10 anos ou 250 mil km, o que ocorrer primeiro, com capacidade residual definida.