(Lançamento) Fiat Toro 2.2 turbodiesel está rápida e econômica como nunca
By Lucca Mendonça
18 de fevereiro de 2025
Dias depois do Jeep Commander, agora é a vez da Fiat Toro trocar seu motor turbodiesel. Sai o 2.0 16v, entra o 2.2 16v, ambos da família Multijet, sendo o segundo uma evolução do primeiro. Além de geralmente deixar os carros mais rápidos e eficientes, esse novo motor a diesel é aprovado pelas normas antipoluição do Proconve L8. Na linha Toro 2025/2025, ele equipa as mesmas versões que seu antecessor: Volcano (R$207 mil) e a “caipira” Ranch (R$225 mil), com aumento de R$5 mil em cada uma.
Esteticamente, nenhuma novidade: a Volcano segue uma linha mais luxuosa e civil, enquanto a Ranch aposta no estilo enfeitado, com bastante cromados, interior em couro marrom e por aí vai. O novo motor 2.2 turbodiesel mantém as tecnologias do seu antecessor, como cabeçote em alumínio, duplo comando com admissão variável, injeção Common Rail (2.000 bar de pressão), VGT (turbina de geometria variável), intercooler e por aí vai. Ela mantém o sistema de injeção de ureia no escape, o ARLA-32.
São 200 cv de potência com 45,9 mkgf de torque, bastante superiores aos 170 cv e 35,7 mkgf da versão anterior, e tanto a potência quanto o torque surgem em menores rotações no novo 2.2 (3.500 rpm e 1.500 rpm, respectivamente). A transmissão automática segue com nove marchas (caixa ZF 9HP), porém trazendo novas relações para todas as velocidades e diferencial 14% mais longo. De série, a tração é 4×4 com reduzida.
É exatamente a mesma calibração encontrada no Jeep Commander turbodiesel, que faz dessa nova Toro 2.2TD a mais rápida da história da picape: na versão Volcano, o 0 a 100 km/h é cumprido em 9,6 segundos (2,8s a menos), enquanto a velocidade máxima salta para 201 km/h (eram 193). A Fiat destaca os novos tempos de retomadas de velocidade, 6,0s de 60 a 100 km/h e 7,8s de 80 a 120 km/h, e o escalonamento que permite viajar com a picape a 120 km/h mantendo o motor abaixo dos 1.500 rpm.
Apesar de estar (bem) mais rápida, potente e forte, o consumo de combustível melhorou, assim como os níveis de emissões de poluentes. Agora, de acordo com o INMETRO, a Toro 2.2 turbodiesel consegue rodar 10,5 km/l na cidade (eram 10,4 km/l) e 13,6 km/l na estrada (eram 12,7 km/l). Nas melhores condições, com o tanque de 60 litros cheio, a picape tem autonomia de até 816 km, versus 762 km da versão anterior, 2.0 16v.
A calibração das molas e amortecedores são outras, especialmente na dianteira, já que o 2.2 pesa mais: ela “engordou” 15 kg com ele, chegando a 1.910 kg no total. Os freios dianteiros passaram a ser os mesmos da Ram Rampage turbodiesel, com 330 mm (eram 305), mas atrás seguem os obsoletos tambores. Direção elétrica, concepção de suspensões e a mecânica básica não passaram por mudanças, tal qual a estética da picape.
A versão Volcano dispensa assistentes inteligentes de condução (ADAS), porém traz de série ar-condicionado automático digital de duas zonas, painel de instrumentos digital de 7”, multimídia de 8,4”, rodas aro 18 diamantadas, bancos e volante forrados em couro preto, banco do motorista com ajustes elétricos, retrovisor interno fotocrômico, sensores de chuva e crepuscular, sensores de estacionamento dianteiros e traseiros, câmera de ré, carregador de celular sem fio, 6 airbags e afins.
A Ranch, além do visual enfeitado e interior em couro marrom, completa a lista com a multimídia maior (10”) e pacote ADAS (alerta de colisão frontal, frenagem autônoma de emergência, alerta de saída de faixa ativo e farol alto automático, principalmente), principalmente. São sete cores disponíveis para ambas as versões: Branco Polar, Preto Carbono, Cinza Sting, Prata Granito, Prata Billet, Vermelho Colorado e Azul Jazz.
