(Lançamento) Citroën Basalt entra na dança dos SUVs coupés com preço agressivo
Habemus Basalt! Último integrante da trinca de projetos C-Cubed da Citroën, que já conta com C3 Hatch e C3 Aircross, o modelo é um SUV coupé que chega querendo incomodar Fiat Pulse, Renault Kardian e similares, porém, pela relação custo X benefício, deve ser uma alternativa também aos hatches compactos premium. São três versões disponíveis: Feel 1.0 manual, de R$90 mil; Feel turboflex automática, de R$97 mil; Shine turboflex automática, de R$105 mil; além da série especial de lançamento First Edition turboflex automática, vendida por R$107,4 mil. Já no lançamento, ele bate dois recordes: é o SUV mais barato a venda no país, e o SUV turbo automático mais em conta do nosso mercado.
No conceito, o Basalt segue uma receita similar à do Fiat Fastback, com pegada de crossover e traseira coupé, porém também pode ser reconhecido como um sedan dois-volumes-e-meio altinho, já que conta com os mesmos 18 cm de altura do solo do C3 Hatch. Ele é bastante similar ao conceito homônimo que havia sido apresentado em março desse ano, porém traz algumas adequações para a proposta urbana e robusta (a exemplo das rodas aro 18 com pneus finos, trocadas por um conjunto 16”).
Na fita métrica, temos 4,34 m de comprimento, 1,76 m de largura, 1,58 m de altura e generosos 2,64 m de distância entre-eixos, garantidos pelo uso da plataforma modular CMP, mesma de Peugeot 208. Se comparado ao Fastback, o Basalt é cerca de 8 cm mais curto, 4 cm mais alto e 11 cm maior no entre-eixos, com a largura equivalente nos dois carros. O Citroën também garante 490 litros de capacidade do porta-malas, número que o coloca bem acima dos principais rivais, além de balanços dianteiro/traseiro curtos, melhorando os ângulos de ataque e saída. A marca francesa fala em bons ângulos de abertura das quatro portas e porta-malas com “tampa de abertura total”.
O motor 1.0 6v Firefly, de aspiração natural, atenderá apenas a versão de entrada Feel, que conta com transmissão manual de cinco marchas. É o mesmo de Fiat Argo/Cronos, Peugeot 208 e Citroën C3 Hatch de entrada, rendendo 71/75 cv de potência com 10,0/10,5 mkgf de torque. No Basalt, o consumo médio com gasolina é de 13,0 km/l na cidade e 14,6 km/l na estrada (9,3 km/l e 10,2 km/l com etanol, respectivamente), segundo a marca. Os dados de desempenho do Basalt “milzinho” permanecem em segredo, mas é esperado, ao menos, 14,0 segundos no 0 a 100 km/h e velocidade máxima ao redor dos 160 km/h.
Já as versões Feel Turbo e Shine trazem o 1.0 turboflex GSE T3, de três cilindros em linha, injeção direta de combustível e tecnologia MultiAir nas válvulas de admissão. Ele é aliado a transmissão automática tipo CVT com sete marchas simuladas, e move diversos carros no Grupo Stellantis (Fiat Pulse, Fastback e Strada, Peugeot 208 e 2008, além do C3 Aircross). A calibração é a conhecida: 125/130 cv de potência com 20,4 mkgf de torque, permitindo aceleração de 0 a 100 km/h em 9,6 segundos e velocidade máxima de quase 200 km/h ao Basalt. Com gasolina, segundo o INMETRO, o SUV coupé é capaz de fazer 11,9 km/l na cidade e 13,7 km/l na estrada (8,3 km/l e 9,6 km/l com etanol).
Produzida na planta carioca de Porto Real, a novidade compartilha muita coisa com os C3 já existentes (Hatch e Aircross). Como exemplos, o sistema de suspensões (McPherson na dianteira e eixo de torção na traseira, com calibração exclusiva), direção (com assistência elétrica progressiva) e freios (discos ventilados na frente e tambores atrás, também recalibrados para o SUV coupé).
O interior também é basicamente o mesmo para os três carros, frutos do projeto C-Cubed: são modificados apenas detalhes de acabamento e outros pormenores em cada modelo. Um dos diferenciais internos do SUV coupé, por exemplo, são as abas laterais nos apoios de cabeça do banco traseiro, item disponível apenas nas suas versões mais caras, porém inexistentes no C3 Hatch e C3 Aircross.
O Basalt aposta em um amplo recheio de série desde a versão mais em conta: rodas de liga-leve aro 16, luzes diurnas em LED (DRLs), painel de instrumentos digital de 7”, apoio de braço para o motorista, 4 airbags, vidros/travas/retrovisores elétricos, multimídia de 10” com conexões Android Auto e Apple CarPlay sem fio, câmera de ré, volante multifuncional, monitor de pressão dos pneus (TPMS), banco do motorista e coluna de direção com ajustes de altura, chave canivete e sistema de som com seis alto-falantes são itens de série para toda a linha.
A partir da Shine, a lista incorpora também o ar-condicionado digital automático, sensores de estacionamento traseiros, acabamento diamantado nas rodas aro 16, faróis de neblina, piloto automático com limitador de velocidade, bancos e volante forrados em couro sintético, além de detalhes prateados nos parachoques dianteiro e traseiro. Como itens exclusivos da edição de lançamento First Edition estão a pintura bitom da carroceria (teto preto, opcional na Shine), faixa preta entre as lanternas traseiras, tapetes em carpete com identificação da série especial, soleiras de porta e pedaleiras metalizadas exclusivas.
Além de ter mais de 30 acessórios Mopar disponíveis para a personalização na pré-venda, o Citroën Basalt chega com pacote das três primeiras revisões programadas com preço fixo (R$1.859 nos carros 1.0 manual e R$2.369 nos turboflex automáticos). O proprietário já pode incluir no preço final do carro, no momento da compra, o custo dos serviços de manutenção, mesmo em caso de financiamento. E, de acordo com a fabricante, a cesta de peças do seu novo SUV coupé é a mais barata dentre os concorrentes (12% a menos, em média).
São três anos de garantia sem limite de quilometragem, e seis cores disponíveis para a carroceria: Branco Banquise, Preto Pérola Negra, Prata Artense, Cinza Grafito, Vermelho Rubi e Azul Cosmo, tom inédito, que por enquanto só está na paleta do Basalt. A série especial First Edition, que não tem data para terminar, vem sempre na cor Branco Nacré, perolizada, junto do teto preto.