(Lançamento) Chevrolet Onix e Onix Plus 2025 rendem mais e bebem menos

Antes mesmo da reestilização dos seus compactos, o hatch Onix e o sedan Onix Plus, prevista para esse primeiro semestre, a Chevrolet promoveu mudanças na motorização dos dois modelos. Nada de novo na estética, itens de série ou concepção mecânica, mas hatch e sedan passam por recalibrações de software nos seus motores CSS Prime 1.0 naturalmente aspirado e 1.0 turboflex. O principal motivo? Proconve L8, a fase mais recente (e rígida) das leis de emissões de poluentes em automóveis. 

O Onix tem preços entre R$93,8 mil (versão 1.0 MT) e R$127,5 mil (Premier), enquanto o Onix Plus começa em R$105,5 mil (LT), chegando perto dos R$135 mil na versão topo de linha (Premier). As unidades com motores recalibrados estão sendo produzidas desde dezembro de 2024 na fábrica gaúcha de Gravataí, e mantiveram o sistema de injeção de combustível convencional (não é direta), bem como a famigerada correia dentada banhada a óleo. 

Foto: Chevrolet/divulgação

Nas versões 1.0 naturalmente aspiradas, sempre acopladas ao câmbio manual de seis marchas, a potência salta de 78 para 80 cv com gasolina (ainda 82 cv com etanol), enquanto o torque subiu de 9,6 para 10,2 mkgf com o combustível fóssil (ainda 10,6 mkgf com etanol). A marca não entrou em detalhes quanto aos novos números de desempenho, mas divulgou melhores médias de consumo do hatch: de 9,3 para 9,6 km/l (cidade) e de 11,4 km/l para 11,9 km/l (estrada) com etanol, ou de 13,3 km/l para 13,8 km/l (cidade) e de 16,5 km/l para 16,9 km/l (estrada) com gasolina. Com 44 litros no tanque, ele agora tem alcance máximo de 743 km.  

Foto: Chevrolet/divulgação

Já na carroceria sedan 1.0 aspirada com câmbio manual, a média com etanol passou de 9,3 km/l para 9,7 km/l na cidade, ou de 12,0 km/l para 12,2 km/l na estrada. Com gasolina, agora são 13,9 km/l na cidade (eram 13,5), mantendo os 17,4 km/l na estrada. Sendo assim, a autonomia máxima é de 765 km nas melhores condições. 

Foto: Chevrolet/divulgação

Nas versões superalimentadas, equipadas com o 1.0 turboflex, os modelos ganharam até 5 cv: com etanol, saltaram de 116 para 121 cv de potência, enquanto com gasolina seguem os 116 cv de antes. O torque não mudou: 16,3 mkgf com o combustível fóssil, ou 16,8 mkgf com o derivado da cana. Também não entraram em detalhes sobre mudanças no desempenho (0 a 100 km/h e velocidade máxima).

Foto: Chevrolet/divulgação

No hatch turbo com câmbio manual de seis marchas, o consumo com etanol melhorou de 9,1 km/l para 9,3 km/l na cidade, ou de 11,1 km/l para 11,7 km/l na estrada. Tendo gasolina no tanque, as novas marcas são de 13,5 km/l na cidade (eram 13,1) e 16,7 km/l na estrada (eram 16,1). Nesse caso, a autonomia rodoviária com gasolina beira os 735 km.  

Foto: Chevrolet/divulgação

Quando traz câmbio automático de seis velocidades, o Onix hatch turbo consegue, com etanol, 8,2 km/l na cidade (eram 8,3) e 10,5 km/l na estrada (eram 10,4). Com gasolina, esses números mudam para 12,0 km/l na cidade (eram 11,6) e 14,8 km/l na estrada (eram 14,9). Autonomia máxima de pouco mais de 650 km com gasolina na estrada. 

Foto: Chevrolet/divulgação

O Onix Plus 1.0 turboflex manual de seis marchas passa a beber mais com etanol e menos com gasolina: de 9,3 km/l para 9,2 km/l na cidade e de 11,8 para 11,4 km/l na estrada com o primeiro combustível, ou de 13,4 km/l para 13,5 km/l na cidade e de 16,9 km/l para 17,4 km/l na estrada com o segundo (765 km de autonomia).  

Foto: Chevrolet/divulgação

Com câmbio automático, as médias do sedan pioraram em todos os casos: com etanol, foram de 8,6 km/l para 8,5 km/l na cidade, e de 11,1 km/l para 11,0 km/l na estrada; com gasolina, chegam a 12,0 km/l na cidade (eram 12,1) e 15,6 km/l na estrada (eram 15,8). Com um tanque cheio de gasolina, deve render ao redor de 685 km na estrada (eram 695).  

Foto: Chevrolet/divulgação

De série, o hatch continua com seis airbags, sensor crepuscular, alarme, ar-condicionado, assistente de partida em rampas, banco traseiro bipartido rebatível, computador de bordo, limitador de velocidade, volante multifuncional, vidros e travas elétricas e mais. 

Foto: Chevrolet/divulgação

A topo de linha chega a ter ar-condicionado automático digital, monitores de ponto-cego, bancos forrados em couro sintético, chave presencial com partida por botão, multimídia de 8” com conexões sem fio, câmera de ré, carregador de celular sem fio, sistema de estacionamento semiautônomo, concierge OnStar, painel de instrumentos com tela colorida de 3,5”, rodas aro 16 diamantadas, sensores de estacionamento 360º, monitor de pressão dos pneus (TPMS), possibilidade de internet a bordo e por aí vai. A carroceria sedan oferece pacotes parecidos. 

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Com 23 anos, está envolvido com o meio automotivo desde que se conhece por gente através do pai, Douglas Mendonça. Trabalha oficialmente com carros desde os 17 anos, tendo começado em 2019, mas bem antes disso já ajudava o pai com matérias e outros trabalhos envolvendo carros, veículos, motores, mecânica e por aí vai. No Carros&Garagem produz as avaliações, notícias, coberturas de lançamentos, novidades, segredos e outros, além de produzir fotos, manter a estética, cuidar da diagramação e ilustração de todo o conteúdo do site.