(Lançamento) Caoa-Chery Tiggo 7 PHEV quer incomodar BYD e GWM por R$240 mil

A Caoa-Chery anda tendo sucesso com seu SUV médio Tiggo 7. Graças a versão Sport, com preço bem abaixo da concorrência, ele foi o terceiro mais vendido do segmento em 2024. Agora, para completar o time, composto também pelas versões Pro e Pro Hybrid, chega o 7 Pro PHEV. Segundo híbrido plug-in da marca no Brasil, ele vem da China em versão única, por R$240 mil. A meta é clara: incomodar os conterrâneos GWM Haval H6 PHEV (começa em R$244 mil) e BYD Song Plus DM-i (R$245 mil), além de querer roubar mercado de SUVs convencionais como Jeep Compass.  

Ele é diferente dos demais Tiggo 7, com nova dianteira (similar à do irmão maior Tiggo 8), rodas exclusivas (diamantadas, aro 18) e painel (parecido com o do Tiggo 8 PHEV). Com a “cara” própria, ele fica 1,5 cm mais longo no comprimento (4,51 m), e um reajuste das suspensões independentes reduziu sua altura em 1 cm (1,69 m). No mais, continua a largura de cerca de 1,85 m e o entre-eixos de 2,67 m, bem como os 475 litros de porta-malas. Novidade bem-vinda é o tanque de combustível de 60 litros (51 nas demais versões).  

A motorização, emprestada do Tiggo 8, passou por melhorias para aumentar a performance e reduzir o ruído. Sob o capô, um 1.5 16v turbo a gasolina (147 cv de potência e 22,5 mkgf de torque), que opera em conjunto com dois motores elétricos (170 cv e 32 mkgf). Somado, o powertrain rende 317 cv de potência com mais de 56,6 mkgf de torque, administrados por uma transmissão automática dedicada a híbridos (três marchas mecânicas, onze relações totais). A Caoa-Chery fala em 6,8 segundos na aceleração de 0 a 100 km/h, com retomadas de 40 a 80 km/h em 2,6s, de 60 a 100 km/h em 3,9s e de 80 a 120 km/h em 5,0s.  

Como é plug-in, o SUV médio tem baterias maiores (19,3 kWh), o que garante 63 km de autonomia elétrica, de acordo com o INMETRO. A fabricante divulga consumo médio de quase 37 km/l na cidade, ou pouco mais de 30 km/l na estrada. Ou seja: 2.214 km de autonomia com um tanque cheio + uma carga completa na cidade (1.812 km na estrada), superando os rivais. A regeneração de energia em frenagens é configurável em quatro níveis, e o carregador portátil de 220V para tomadas residenciais é item de série (6 horas para carga completa, ou 3 horas em wallbox). 

Na lista de equipamentos, sistema de som Sony, tampa do porta-malas com abertura/fechamento elétricos presenciais, ar-condicionado digital automático dual zone com saídas traseiras, câmeras 360º, carregador de celular sem fio, sensores de chuva e crepuscular, modo Sport de condução, retrovisor interno fotocrômico, sensores de estacionamento dianteiros e traseiros, teto-solar panorâmico, multimídia de 12,3” integrada ao painel de instrumentos digital (outras 12,3”), bancos dianteiros com ajustes elétricos e aquecimento (memória de posição para o motorista), controle eletrônico de descidas, 6 airbags e por aí vai.  

Também é de série o pacote ADAS, que a Caoa-Chery batizou de “Max Drive”: piloto automático adaptativo (ACC) com função anda-e-para, alerta de colisão frontal, frenagem autônoma de emergência, alerta de saída de faixa ativo, farol alto com comutação automática, alerta de tráfego cruzado traseiro, monitores de ponto-cego e alerta de desembarque seguro.  

De acordo com a marca, seu novo Tiggo 7 Pro PHEV já está disponível nas concessionárias, sempre com cinco anos de garantia para o carro ou oito anos para as baterias de tração. A paleta de cores é pífia: só preto ou branco, nada mais. 

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Com 23 anos, está envolvido com o meio automotivo desde que se conhece por gente através do pai, Douglas Mendonça. Trabalha oficialmente com carros desde os 17 anos, tendo começado em 2019, mas bem antes disso já ajudava o pai com matérias e outros trabalhos envolvendo carros, veículos, motores, mecânica e por aí vai. No Carros&Garagem produz as avaliações, notícias, coberturas de lançamentos, novidades, segredos e outros, além de produzir fotos, manter a estética, cuidar da diagramação e ilustração de todo o conteúdo do site.