FX4: Os 20 anos da valente grife aventureira da Ford

Já são 20 anos desde que foram lançados os primeiros produtos Ford que utilizavam a grife aventureira FX4. Na época, no mercado Norte-Americano, identificou-se a necessidade de picapes que fossem ainda mais valentes no off-road, modelos com recursos técnicos e visuais capazes de transpor os mais difíceis obstáculos nos mais complexos terrenos.

O consumidor pedia picapes ainda mais valentes e robustas, capazes de enfrentar os mais difíceis terrenos, e a Ford prontamente lançou a linha FX4 (Foto: Ford/divulgação)

Para atender essas difíceis demandas, a Ford apresentava em 2002 a nova grife FX4 (FordX4, leia-se “Ford com tração nas quatro rodas”), que estreou nas já valentes picapes Ranger e F-Series. Com a intenção de atender as necessidades de quem buscava um veículo seguro, confortável, moderno e confiável para transportar cargas e pessoas, além de permitir aventuras no fora-de-estrada, as novas picapes FX4 da Ford mostravam na prática suas habilidades.

A Ranger foi uma das responsáveis por estrear a linha FX4 no mercado estadunidense (Foto: Ford/divulgação)

Além de estarem sempre aliadas às versões com mecânica mais forte e potente, as picapes Ford FX4 tinham sempre tração nas quatro rodas, suspensões mais robustas e elevadas e pneus especiais.

Destaque também para o visual interno e externo que deixava clara a vocação off-road dos modelos, adotando elementos exclusivos e componentes essenciais para as aventuras. Ford Ranger FX4 e F-Series FX4 eram facilmente reconhecidas não só pelo design diferenciado, mas também pelos adesivos e emblemas exclusivos espalhados pela carroceria.

Além da Ranger, a F-Series FX4 também se destacava pelo visual exclusivo e configuração mecânica inédita (Foto: Ford/divulgação)

De início, a pedida do consumidor por picapes ainda mais aventureiras e esportivas era tanta que a Ford resolveu lançar logo dois níveis da grife FX4, ambos disponíveis para Ranger e F-Series: o primeiro era o FX4 Off-Road, já com toda a exclusividade da grife, e o segundo era o FX4 Level II, ainda mais aventureiro e aprimorado para o fora-de-estrada, digno de andar por locais intransitáveis para a grande maioria dos veículos off-road. A supremacia da Ford com suas picapes no quesito terrenos difíceis de serem transpostos se fazia valer na FX4 Level II, que esteve disponível até o final dos anos 2000.

Além do FX4 Off-Road, as picapes FX4 Level II eram ainda mais preparadas para aventuras fora-de-estrada (Foto: reprodução/rangerforums.com)

E graças ao seu excelente desempenho fora-de-estrada e misturando esportividade com conforto e segurança, a grife FX4 logo se espalhou para outros países do mundo que já apreciavam a robustez e confiança das picapes Ford, citando como exemplo a Austrália, Nova Zelândia, Tailândia e Filipinas.

Não demorou muito para a grife FX4 da Ford se popularizar e surgir também em outros países. Na foto, a F-350 FX4 2022, comprovando que a linha caiu nas graças do consumidor (Foto: Ford/divulgação)

A receita da Ford deu tão certo que a linha FX4 não só permanece em linha até hoje pelo mundo, ainda na Ranger e F-Series, como também se espalhou para outros modelos de sucesso, como a picape monobloco Maverick.

Deu tão certo que a grife FX4 faz parte da linha da Ranger e F-Series até hoje, e em diveros mercados mundo afora (Foto: Ford/divulgação)

FX4: Agora também no Brasil

Um sucesso tão promissor quanto esse das versões FX4 da Ford não poderia ficar longe do mercado brasileiro, e realmente não está. A recém-lançada Maverick Lariat, que inaugurou um segmento no Brasil com carroceria monobloco e porte exclusivo, traz em seu DNA a valentia e robustez da grife FX4.

O sucesso da FX4 não poderia ficar longe do Brasil: por aqui, a grife foi estreada pela Maverick (Foto: Ford/divulgação)

Não é por menos que ela oferece, de série, motor 2.0 turbo de 253 cv de potência, transmissão automática de 8 marchas, tração nas quatro rodas tipo AWD (All Wheel Drive), suspensão independente nas quatro rodas, seletor eletrônico de tipos de terreno, controle automático de descidas, freios a disco nas quatro rodas e muito mais.

Não é por menos que a Maverick tem tantos atributos ideais para o off-road (Foto: Ford/divulgação)

Capaz de carregar até 943 litros na sua caçamba e 617 kg de carga útil, ela honra com méritos a proposta da grife FX4 unindo conforto, tecnologia, segurança, capacidade off-road e valentia características de uma picape Ford.

Mas não para por aí: agora o mercado brasileiro conta também com a Ranger FX4, consagrada picape responsável por trazer a linha FX4 ao mundo. Baseada na versão XLT, uma das mais completas da família, ela é dona de um design exclusivo que une elementos robustos e esportivos, incluindo componentes exclusivos como grade, faróis, alargadores de paralama pintados de preto fosco e santantônio tubular.

Agora o mercado brasileiro conta também com a Ford Ranger FX4, ninguém menos que a responsável por lançar a grife aventureira no mercado (Foto: Ford/divulgação)

A nova Ranger FX4 conquista também pelo sistema de suspensões calibrados em prol das aventuras fora-de-estrada, tração 4×4 com opção de bloqueio do diferencial traseiro, controle automático de descida e opção de pneus All Terrain Plus. Sob seu capô também brilha o potente motor 3.2 turbodiesel de cinco cilindros com praticamente 48 mkgf de torque, mais do que suficientes pra mover a picape da Ford com desenvoltura, além da competente transmissão automática de 6 velocidades.

Com suspensões calibradas para o fora-de-estrada, mas sem perder em conforto e tecnologia, a Ranger FX4 traz motor 3.2 turbodiesel, câmbio automático de 6 marchas e tração 4×4 (Foto: Ford/divulgação)

Agora fica fácil compreender o motivo da sigla FX4 passar dos 20 anos de história, e ser reconhecida por englobar picapes Ford ainda mais preparadas para o fora-de-estrada, mas sem perder em absolutamente nada nos quesitos conforto, segurança e esportividade. As FX4 nasceram para serem valentes e robustas, quaisquer sejam os obstáculos encontrados pela frente, e assim permanecem até hoje.

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Jornalista na área automobilística há 48 anos, trabalhou na revista Quatro Rodas por 10 anos e na Revista Motor Show por 24 anos, de onde foi diretor de redação de 2007 até 2016. Formado em comunicação na Faculdade Cásper Líbero, estudou três anos de engenharia mecânica na Faculdade de Engenharia Industrial (FEI) e no Instituto de Ensino de Engenharia Paulista (IEEP). Como piloto, venceu a Mil Milhas Brasileiras em 1983 e os Mil Quilômetros de Brasília em 2004, além de ter participado em competições de várias categorias do automobilismo brasileiro. Tem 67 anos, é casado e tem três filhos homens, de 20, 31 e 34 anos.